SinaisData: 25/11/06 a 28/11/06 Em negativo, estendido no teto, o corpo nu de Chris Salas é uma constelação e as “pintinhas” de seu corpo, estrelas. No pensamento ocidental, especialmente depois do humanismo renascentista, a ideia do corpo – ou do homem, em Protágoras – como medida de todas as coisas se impõe de tal modo que parece natural. Seria possível negar que é por ele, o corpo, que sentimos, pensamos e ordenamos a realidade, criamos o mundo [= ordem]? Na instalação feita só para apresentar a futura performance “Ora direis ouvir estrelas!”, Salas empresta, e com isso amplia, a própria ordem do seu corpo aos corpos celestes, ao cosmos. Seu contorno, suas saliências, pelos e manchas conformam astros, constelações, galáxias, buracos negros, universos paralelos numa metáfora astrológica/astronômica. Concepção: Chris Salas Produção: Chris Salas, Tobias Gaede, André Lopes, Wellington Junior Material: Impressão em lona, estrutura em madeira, lâmpadas fluorescentes Registro |