ReverberoData: 17/11/2010 a 17/12/2010 Milhares de telas. Cacos que eram de vidro e hoje são não sabemos nem mais do quê. Monitores. Milhares de pontos de vista, de escuta… De toques? Quais sentidos? Nós, tudo e cada um expostos nas janelas de tantos sistemas. Mundi[e]vidência. Seres ciber-ubíquos. Rolam os contatos em mosaicos de cada vez mais alta definição. Seres interfaceados, aproximados, anônimos, célebres, comuns de tempo e espaço simulados, como também somos pelos números ocultos. Corpos, eletricidade, ondas, reflexos, nós. Nós que nos espalhamos por entre quantos túneis, nicks, contas, senhas, abas. Nós que ricocheteamos on-line/off-line. Disponíveis, ocupados, ausentes, invisíveis ou não, reverberamos, virais. O que me vejo? Quem me vê? Quais? O que reverbera. O que se propaga. De cada um reflexos, pontos [fixos/móveis] de vista. O que se espalha e muta e chega ao outro [sou eu?]. A instalação propõe diálogos e relações homem-sistemamáquina; discute o eu que se irradia em múltiplos olhares, cola nos toques, deixa rastros. Reverbero é o deslocamento do que foi compartilhado pelos agentes no site do projeto. Retalhados em telas, compartilham visões de si, visões de outros sobre si, visões sobre visões de outros sobre si. Mais uma vez, reverberam. Técnica: Vídeo-Instalação Conteúdo relacionado: |